Texto Léo Arlé

Jo Grassini, nosso encontro se deu no espaço da galeria Centro Cultural Paschoal Carlos Magno. Suas esculturas me chamaram atenção. Eu vim de uma estrada cheia de meandros e atalhos.
Vi o sol nascer na sua plenitude e se por na linha do horizonte. -Percebi o nascimento de uma pequena planta através da semente, acompanhei o seu desenvolvimento e presenciei sua floração.

Jo grassini
Sua missão aqui na terra e fazer e refazer...
Senti que o barro, matéria prima milenar tem seu toque de mão.
Compreendo seu universo criativo.
O mundo gira não espera...
O tempo é marcado através de astros e estrelas.
Diante do barro você interroga e arranca arte.
À expressão que antes estava adormecida.

Você é a primeira a senti o nascimento de sua obra. Ao mesmo tempo você agride o barro para logo acariciá-lo. A superfície da escultura se transforma em pele, torna-se sedutora aos prazeres.
No momento que a imagem ao ser delineada na camada densa e pesada do barro.

Suas mãos sensíveis impõem e derrubam tabus e as dificuldades.
Diante da obra acabada você é tocada de paz, sua respiração volta ser pousada e pede um momento de contemplação. Apenas é o seu legado e sua vida que você põe em jogo e oferta para nós admiradores esse momento único, leve com um ar sensível. Tudo é imponderável.

Jo Grassini daí para frente sua vida prossegue e ficamos em “sobre aviso” das próximas obras que virão de você. Um Deus irá sempre iluminar o seu caminho. Do amigo e colega na arte de desenhar e pintar. Com abraço Léo Arlé


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